Um dos maiores problemas do Brasil é o tráfico e o uso de narcóticos e entorpecentes. O vício é adquirido rapidamente e a partir disto, o dependente químico inicia uma fase depressora, agressiva, decadente, auto-destruidora e em diversos casos sem volta.
As drogas são vendidas e usadas livremente na maior parte do território nacional. Do outro lado, o tráfico é muito bem organizado, funciona como uma grande empresa, com funcionários, hierarquia, parcerias, fabricantes, demanda e lucro.
A venda e o consumo de drogas no país, realmente é um grave problema. O governo precisaria investir, dedicar-se e empenhar-se em muitas áreas para conter essas práticas. O policiamento constante nas ruas, penas rigorosas para traficantes e policiais corruptos, criação de centros de estudo, lazer e esporte para retirar os jovens das ruas, criação de clínicas de reabilitação, inspecionar nas fronteiras, rodoviárias e aeroportos são algumas das medidas que o poder público deveria discutir e providenciar. Entretanto, tais medidas estão bem longe de serem alcançadas.
Uma demonstração do descaso com esta questão é o que está sendo efetuado na “Cracolândia” de São Paulo. Sabendo-se que em breve o Brasil receberá a Copa Mundial de Futebol e como consequência receberá turistas aos grandes centros, o governo logo tratou de “melhorar” a visão da cidade. Foram colocados guardas na área, o que dispersou os milhares de usuários de crack. Agora estão sendo demolidos alguns dos prédios abandonados que serviam como moradia para os dependentes.
Não houve prisões significativas de traficantes, os usuários não foram encaminhados para tratamento e nenhuma atitude foi tomada para evitar que isso se repita em outro local. O que foi feito não resolve o problema, apenas “espalha” os viciados pela cidade. Uma postura prática e econômica para “limpar”, porém postura inútil para solucionar o caos das drogas no Brasil.
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